Economia

Brasil cai para último lugar na lista da pirataria na América Latina

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Os dados melhoraram, mas o prejuízo da pirataria ainda é quase imensurável. O diretor da NGXit, Luciano Schilling, explica os riscos que as empresas correm ao utilizar softwares não licenciados

 

A utilização de software não licenciado é uma prática comum no mundo inteiro e gera prejuízos consideráveis para a economia mundial. No Brasil, especificamente, as notícias são melhores do que na edição anterior da pesquisa global sobre software da BSA | The Software Alliance (2013-2015), pois o Brasil caiu três pontos na lista, com cerca de 47% das empresas, ou seja, quase metade ainda não utiliza softwares originais.

O prejuízo da pirataria é grande para todos os lados, conforme explica o diretor da NGXit, Luciano Schilling. “Não são apenas os desenvolvedores que pagam o preço, mas também os lojistas e as próprias empresas e usuários que fazem isso. Ao país o prejuízo pode chegar a bilhões, pois acentua a evasão de divisas e impostos”, revela.

O perigo da utilização desses softwares envolve não apenas a qualidade do mesmo, mas também o aumento do risco de invasões que comprometem os dados das empresas. Além disso, a organização que faz isso pode ser multada por estar cometendo um crime.

“As pessoas precisam se conscientizar de que estão infringindo a legislação dos direitos autorais como ocorre com livros, músicas e outras criações. Os presidentes das empresas têm total responsabilidade sobre isso, visto que necessitam encabeçar campanhas de conscientização e fiscalização rigorosas dentro de suas organizações”, conta.

26% dos funcionários confessam instalar softwares sem informar a diretoria ou o responsável pela área de TI. “Se somarmos esses com os que não declararam, temos visivelmente um grande problema e um número maior do que o divulgado.  Fora a segurança dos dados da empresa, que ficam totalmente desassistidos diante dessa realidade, ainda temos a questão da legislação que não está sendo respeitada”, complementa.

Somente no ano passado, US$ 400 bilhões foram gastos para remediar os problemas causados pelos ataques cibernéticos, consequência clara da pirataria. As empresas Microsoft e Autodesk são as mais pirateadas, onde 70% dos usuários assumem não respeitar os direitos autorais. A pesquisa também divulgou que a taxa mundial de pirataria é de 25% para os setores bancário, de seguros e de valores mobiliários.

Adquirir softwares originais é garantia de redução da iminência de vírus de todos os tipos. Além disso, as empresas mais conscientes já têm o chamado Gerenciamento de Ativos de Software (SAM). “O SAM é uma gama de serviços e medidas que envolvem não apenas processos, mas pessoas.  É uma medida importante para controlar custos e riscos envolvendo os investimentos em licenciamento”, explica.

Além disso, o SAM também proporciona o uso correto e produtivo do software, tanto na questão do que ele pode oferecer, quanto na lida operacional de instalação e desinstalação do produto.

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