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Visita do rei da cidade nigeriana de Ifé fortalece Política de Promoção da Igualdade Racial na cidade

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A visita do rei da cidade nigeriana de Ifé, Ooni Adeyeye Enitan Ogunwusi, a Belo Horizonte, terminou neste sábado, dia 16. Essa foi a primeira vez que Ooni de Ifé, liderança espiritual do povo iorubá, veio ao Brasil. Antes de desembarcar na capital mineira, onde permaneceu por três dias acompanhado de uma comitiva integrada por 120 pessoas, o Ooni esteve em Salvador e no Rio de Janeiro.

“Estou aqui para levantar a autoestima dos afro-brasileiros. A escravidão acabou, temos que olhar para o futuro. É importante não perder o contato com nossas raízes. Não deveria existir discriminação racial no mundo, somos todos humanos. Seja branco ou seja negro, não importa a cor da sua pele, temos o mesmo sangue”, disse Ooni Adeyeye.

A Diretoria de Políticas para a Igualdade Racial da Prefeitura de Belo Horizonte participou da recepção à comitiva do Ooni de Ifé, promovendo visitas a espaços ligados às Comunidades Tradicionais e de Matriz Africana da cidade e apresentando as políticas de promoção da igualdade racial desenvolvidas pela Prefeitura de Belo Horizonte.

“Além de pensar e contribuir para o desenvolvimento econômico dos povos, o Ooni vem deixar uma mensagem muito clara de que a intolerância e o racismo religioso não são mais possíveis”, disse a Diretora de Políticas para a Igualdade Racial, Makota Kisandembu.

Comunidade Quilombola de Mangueiras

A chegada à comunidade quilombola de Mangueiras, no Bairro Aarão Reis, provoca uma sensação de oásis em meio à selva de pedra da cidade. O cheiro forte das árvores e frutos que dão origem ao nome, a mata e as águas que cortam o território combinam com o ambiente tranquilo e acolhedor dos moradores ao receberem os visitantes.

Situada na região norte da capital mineira, no bairro Aarão Reis, no quilômetro 13,5 da rodovia estadual MG-020, a comunidade Mangueiras ocupa área limítrofe ao município de Santa Luzia, cercada pela Mata do Isidoro.

A história do quilombo remonta às últimas décadas do século XIX, com a ocupação das terras pela matriarca, Maria Bárbara de Azevedo, nascida em Santa Luzia/MG, em 1.863, filha do casal Cassiano José de Azevedo e Vicência Vieira de Lima. Maria Bárbara casou-se com José Maria do Espírito Santo, com quem teve três filhos: Cassiano, Miguel e José Maria. Ela trabalhava artesanalmente na fabricação de panelas de barro e na produção de doces e tem o nome citado, de forma recorrente, pelos integrantes da comunidade, como referência histórica pela criação do quilombo. Essa é mais uma fase do processo de regularização fundiária da área, no qual vivem 35 famílias.

 

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