Economia

Empresários do comércio de Belo Horizonte começam 2018 confiantes

2 Min leitura

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de Belo Horizonte apresentou a quarta alta consecutiva e alcançou os 104 pontos em dezembro, mantendo-se no nível considerado de otimismo. Entre os três componentes que formam o indicador, divulgado pela Fecomércio MG, com base nos dados coletados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o destaque foi o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec), que delimita as impressões em relação ao futuro. Neste caso, o número atingiu 139,5 pontos, o maior patamar em dois anos.

Embora as condições atuais não sejam ainda consideradas ideais, as projeções são de expansão para 2018. Com isso, o Índice de Investimentos do Empresário do Comércio (Iiec) também subiu, passando de 91,5 para 94 pontos entre novembro e dezembro, a maior pontuação em dois anos.

Exemplo dessa confiança em expansão são os sócios-proprietários de um fast-food de comida saudável de Belo Horizonte, Luiz Gustavo Moreira e Guilherme Astone. Eles, que inauguraram a primeira unidade em junho do ano passado, já estão com mais 3 unidades e pretendem, até o final de 2018, abrir mais dez lojas.

Luiz Gustavo conta que a preocupação com a alimentação saudável fora de casa e a questão da praticidade e rapidez no atendimento faz com que as pessoas procurem por esse tipo de serviço oferecido por eles.

“Começamos com o primeiro restaurante da Savassi. As filas enormes, mesmo em horários fora do comum para o almoço, chamaram a nossa atenção e decidimos expandir para outros locais da capital. Está dando certo e estamos ainda mais otimistas para este ano.”

Outro exemplo que se encaixa nesse perfil de crescimento são os sócios-proprietários de uma loja de calçados masculinos, Miguel Andreola e Hans Saraiva. Eles, que já possuíam outras empresas separadas, decidiram, juntos, em maio do ano passado, abrir o novo negócio.

“Nós dois já tínhamos experiências anteriores com comércio, mas no segmento diferente do que mexemos juntos. Escolhemos algo que tem a ver com o universo masculino, moderno e jovem como a gente, um segmento com o qual gostamos de trabalhar e que percebemos ser carente em Belo Horizonte”, ressalta Miguel. A proposta deu tão certo que eles abriram, no início de dezembro, mais uma unidade, em um shopping da capital.

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