Jogador compareceu na Cidade do Galo para dizer adeus aos companheiros de clube, e voltou a falar que um dia voltará
*THIAGO NOGUEIRA@SUPER_FC
O casamento está desfeito, mas não é uma separação definitiva. Ficam as lembranças, os títulos, o reconhecimento e as portas abertas. “Ainda nem sai e já pretendo voltar”, avisou o ídolo Diego Tardelli, que desde a madrugada deste sábado não é mais jogador do Atlético.
As cifras do Shandong Luneng, da China – cerca de R$ 1 milhão mensais em salários –, e a independência financeira foram tentadoras. Não tinha como recusar. Mas uma coisa dinheiro nenhum poderá comprar: a sua paixão pelo Atlético. “Talvez na China não tenha canal de TV brasileiro, mas vou dar um jeito de acompanhar sempre e torcer”, ressaltou.
Serão quatro anos de contrato no futebol chinês para, se tudo ocorrer dentro de seus planos, voltar a vestir a camisa alvinegro. “Pretendo volta para o Atlético. Não me vejo voltar para o Brasil e não jogar pelo Atlético. Isso é certo. O Atlético será minha primeira opção. Pretendo encerrar minha carreira aqui”, destacou.
O sábado foi dia de despedida na Cidade do Galo. Tardelli chegou de São de São Paulo e foi direto para o CT. Bateu papo com o técnico Levir Culpi à beira do gramado, enquanto o time treinava. O treinador queria saber detalhes da negociação e se o atacante estava feliz, que respondia com gestos positivas.
Com o fim da atividade, era a hora dos cumprimentos de despedida. Vidrado nas redes sociais, Tardelli reuniu alguns companheiros e tirou dois selfies. “Aproveitei para ouvir as últimas piadas do Pierre”, brincou.
Em duas passagens pelo clube, foram 219 jogos e 110 gols. O mais marcante escolhido por ele foi justamente o último, contra o Cruzeiro, na decisão da Copa do Brasil. “A torcida me pedia esse título e conquistar em cima deles foi especial. Será lembrado pelo resto da minha vida”, disse o atacante.