Felipe Massa espera que organizadores de prova em Interlagos resolvam dificuldades para que etapa brasileira permaneça no calendário da Fórmula 1
O futuro do GP do Brasil na Fórmula 1 é dúvida – incerteza que ganhou mais força quando Bernie Ecclestone, em Interlagos, disse que a etapa brasileira corre risco de não figurar no calendário da categoria na próxima temporada.
Ao falar com o Motorsport.com no final de semana do GP, Ecclestone disse que a crise pela qual o país passa é o motivo pelo qual a corrida corre risco, já que o dirigente disse que os organizadores do GP do Brasil “não podem pagar” pela corrida.
Massa reconhece que a situação atual é complicada para os organizadores, mas segue torcendo para que o risco de perder a corrida no Brasil não se concretize.
“Tenho certeza de que Bernie está colocando a pressão que ele sempre coloca em pistas que sofrem com questões financeiras ou contratuais, sabemos como ele é. Fato é que temos uma crise no Brasil no momento. Espero que a F1 fique em São Paulo, mas corremos o risco de perder a prova”, disse.
“Para mim, porém, e difícil dizer algo, o que posso dizer é o que espero que aconteça. Espero que o Brasil permaneça no calendário, mas há risco de mudanças devido à crise que vivemos no país. Espero que tudo se resolva e sigamos tendo essa corrida, que é agradável”, afirmou.
Massa admite, por fim, que a popularidade da F1 despencaria no Brasil se a corrida fosse cancelada e se Felipe Nasr não conseguisse um lugar no grid para a próxima temporada – a permanência de Nasr, hoje na Sauber, ainda não está garantida.
“A perda do GP do Brasil seria negativa demais. Os brasileiros torcem bastante pelos pilotos do país. Tenho certeza de que se não tivermos brasileiros no grid em 2017, será ruim para a F1 no país. Espero que Felipe permaneça e que tenhamos o GP do Brasil”, completou.