Se no handebol feminino o Brasil é o atual campeão mundial, entre os homens a história é bem diferente. O título ainda é um sonho distante para a seleção, que estreia nesta quinta-feira (15), na Copa do Mundo da modalidade. justamente contra o Catar, anfitrião do campeonato. O jogo acontece às 15h30 (de Brasília), no Lusail Multipurpose Hall, em Doha, com capacidade para 15 mil pessoas.
Se o título é praticamente impossível, o objetivo é ao menos superar o 13º lugar de 2013 na Espanha, melhor colocação do país em Mundiais. Para isso, o time terá no banco o técnico espanhol Jordi Ribera. Após meses de treinamento intensivo, amistosos, análises e muita concentração, Ribera reuniu o que considera os melhores jogadores de cada posição para chegar ao grupo considerado ideal.
“Os atletas que estão no Catar têm um nível alto e fazem parte da filosofia de jogo que entendemos que a Seleção deve fazer”, analisou o espanhol, que espera encontrar muitas dificuldades contra o Catar. O adversário conta com uma seleção bem preparada para a disputa do Mundial.
“O Catar é uma equipe que vem crescendo e se preparou muito para este Mundial. Sabemos que será um adversário bastante duro que conta com um excelente técnico”, avisou o treinador do time brasileiro, se referindo ao também espanhol Valero Rivera, que levou a Espanha ao lugar mais alto do pódio em 2013.
Integrante do Grupo A, o Brasil além de medir forças com os donos da casa, vai encarar a atual campeã Espanha, Eslovênia, Bielorrússia e Chile. Mesmo em uma chave difícil, Ribera ressalta a evolução de seus comandados nos últimos anos e acredita na classificação às oitavas de final. “Nossa meta é melhorar a classificação da Espanha. Temos consciência que não será fácil, mas evoluímos nesses últimos dois anos”, avalia.
Já o capitão da Seleção Brasileira, Fernando Pacheco, o Zeba, pede concentração na estreia do Mundial, já que é uma partida que envolve grande ansiedade. “Sabemos que estreia é sempre complicada. Temos que nos concentrar muito”.
*Com Agência Gazeta Press