Diante do presidente Gilvan de Pinho Tavares, do vice-presidente de futebol Bruno Vicintin e do diretor de futebol Thiago Scuro, o Cruzeiro apresentou o seu novo treinador. Paulo Bento, de 46 anos, chegou à Toca da Raposa II e prometeu bastante trabalho e muito comprometimento com a camisa estrelada, e antes de responder as perguntas dos jornalistas presentes, fez questão de agradecer à oportunidade de comandar um grande clube do futebol brasileiro.
“Antes de poder abrir minha declaração, queria agradecer ao Clube, agradecer à oportunidade de ter minha primeira experiência de treinar fora do meu país e logo a primeira experiência em um clube de grande dimensão no Brasil. Estou honrado e satisfeito por iniciar este trajeto e projeto em um clube desta dimensão”, declarou o português.
COMISSÃO
Paulo Bento, que veio acompanhado de quatro membros que irão integrar a comissão técnica celeste – Ricardo Peres (assistente), Vítor Silvestre (scout), Sérgio Costa (assistente) e Pedro Pereira (preparador físico) – falou sobre a expectativa de dirigir um time brasileiro pela primeira vez e sobre os objetivos no comando da Raposa para essa temporada. O treinador, vitorioso no futebol de seu país, comentou ainda sobre a troca de experiência com os trabalhos desenvolvidos no Brasil e sobre a contribuição para evoluir o futebol nacional.
“A expectativa é tentar fazer um bom trabalho e trazer algumas situações para que a equipe possa evoluir da melhor maneira e se pudermos ajudar também ao futebol brasileiro a evoluir em alguns aspectos que pretendem e necessitam, estamos satisfeitos e motivados para isso. O nosso objetivo é alcançar os melhores resultados possíveis, a jogar o melhor futebol possível. Montar uma equipe competitiva em um campeonato competitiva”, disse o novo comandante.
BOAS CONDIÇÕES
Questionado sobre o tempo que esteve longe do futebol, após deixar a seleção portuguesa em 2014, Paulo Bento justificou que nesse período esteve estudando e reciclando. O treinador, que falou sobre evoluir no futebol e melhorar algumas situações de jogo, elogiou o Cruzeiro, sua torcida e as condições de trabalho oferecidas pelo Clube.
“A questão de fazer é que normalmente é aquilo que todos fazem quando estão sem trabalho. Tentar se reciclar com aquilo que é o futebol, tentar descobrir as melhores situações, as melhores formas para poder evoluir enquanto treinador. Tentar se preparar para quando aparecer a oportunidade e ver muito futebol. Foi o que fiz neste período. Não trabalhei porque não deveria fazer mediante algumas situações. Foi uma situação pessoal até o momento que apareceu este convite, que entendemos que deveríamos aceitar. Será complicada a nossa tarefa, em um grande Clube, em um campeonato extremamente competitivo. O Cruzeiro é muito especial, tem seus adeptos, sua torcida e as condições que encontramos. Agora constatamos presencialmente que tem as condições que são necessárias e importantes para desenvolver um bom trabalho”, finalizou o técnico.