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Dirigida por Pádua Teixeira, peça traz Amália Freud ao teatro da Biblioteca Pública

Espetáculo é um monólogo que conta
uma parte da vida de Amália Freud

Foto: Solange Motta

Belo Horizonte, abril de 2018 – A peça ‘Frau Amália Freud’, dirigida por Pádua Teixeira, volta em cartaz com sessões no Teatro da Biblioteca Pública de Belo Horizonte. O espetáculo estrelado por Beth Grandi é um monólogo que aborda a vida de Amália Freud a partir do ano 1900, quando ela tem 64 anos.

O texto foi escrito pela consagrada autora Ísis Baião e toda a trajetória de Amália no monólogo está ligada aos fatos da vida do seu primogênito, com quem mantinha uma relação apaixonada, embora nem sempre entendesse as “invenções” do filho genial, que às vezes lhe pareciam perigosas “extravagâncias”.

Durante o espetáculo, Amália conta as conquistas gloriosas de “Sig”, mas também expõe as suas fraquezas, sobretudo no amor. Neste quesito, o Dr. Freud não era um homem seguro como se poderia imaginar.

Para Beth Grandi, foi prazeroso e desafiante construir este trabalho. “A ideia surgiu do meu filho, que é psicólogo. Achei interessante e comecei a reunir os profissionais que me ajudariam a desenvolver o projeto. Fizemos vários estudos sobre o assunto. O público reagiu muito bem. Quem vê a peça, ama!”

A trilha sonora original é de Leandro Grandi.

Sinopse

Esta história tem raízes na realidade, mas é uma ficção. Começa em 1900,  quando Amália tem 64 anos e seu filho, Sigmund Freud, lança o livro que seria considerado sua obra prima, A Interpretação dos Sonhos.Toda a trajetória de Amália neste monólogo está ligada aos fatos da vida do seu primogênito, com quem mantinha uma relação apaixonada, embora nem sempre entendesse as “invenções” do filho genial, que às vezes lhe pareciam perigosas “extravagâncias”.

Mulher bonita, vaidosa, de temperamento forte (“típica judia asquenaze”) e  extremamente determinada, inclusive a continuar viva… Sofre de tuberculose, doença mortal na época, mas só vai morrer aos 95 anos. Numa das vezes em que é internada, Amália permanece muitos dias em coma. À beira da morte, ela repassa a sua vida: a partir de 1860, quando, aos 25 anos, na cabine de um trem, está a caminho de Viena com o marido, Jacob Freud, e os filhos “Sig” e Anna, esta, ainda bebê. Em Viena, no bairro judeu de Leopoldstadt. Amália e Jacob terão mais quatro filhas e um filho. Este flash back abrange boa parte da trajetória de Amália/Sigmund, indo até 1898, ano em que assassinam a Imperatriz da Áustria, Sissi, que ela admira e com quem se identifica.

Mãe apaixonada, Amália conta as conquistas gloriosas de “Sig”, mas também expõe as suas fraquezas, de amor sobretudo. Nesta matéria, o Dr. Freud não era um homem seguro como se poderia imaginar. Ao contrário, o amor e o desejo por Martha Bernays o enlouquecem, tornando-o obsessivo e tirânico.

Durante a trajetória de Frau Amália Freud, a Áustria passa por grave crise econômica, época em que o anti-semitismo cresce perigosamente. “Somos os bodes expiatórios. Eles odeiam cada vez mais os judeus, que já não são só mascates e agiotas, são filósofos, poetas, músicos, escritores, editores”, comenta ela com a amiga Berta.

Amália, a personagem, relata outros acontecimentos até a sua morte.

Serviço:

Peça – Frau Amália Freud

Dias de apresentação: de 20\04 a 13\05 (exceto dia 28 de abril). Sexta e sábado, às 20h. Domingo, às 19h

Onde: Teatro José Aparecido de Oliveira (Teatro da Biblioteca Pública), Praça da Liberdade, 21

Ingresso: R$ 40,00 a inteira e R$ 20,00 meia; R$ 18,00 (Sinparc )

Fonte: Beth Grandi, atriz com mais de 20 anos de carreira no teatro e ganhadoras de vários prêmios.

1996 – O CÉU TEM QUE ESPERAR – Adulto – dir. Sebastião Apolônio -Texto de Paul Osborne

1997 –  BEIJO NO ASFALTO – Adulto – dir. Wilson  Oliveira -Texto de Nelson Rodrigues

1997 –  O MÁGICO DE  OZ – Infantil – dir.  Carlos Gradim

2001 – COM JEITO VAI – Adulto – dir. Márcio Machado

2001 – DOROTÉIA – Nelson Rodrigues – Adulto – dir .Marcos Vogel

2001 – SHIRLEY VALENTINE – Adulto –  dir. Cida Falabella

2002 –ESSAS MULHERES – dir.Aline Andrade – texto Isis Baião

2003 – ANO NOVO, VIDA NOVA –dir. Luciano Luppi – texto Vera Karam

2004 – A VIDA É UMA ÓPERA – dir.Cida Falabella/Luciano Luppi – Texto Jandira Martini

2004 – PORQUE NÃO? Dir. Walmir José – texto Luciano Luppi

2005 – CASA DE PENHORES – dir. Orlando Orube – texto Isis Baião

2006 – AMIGAS QUE VOAM – dir. Orlando Orube – texto Orlando Orube

2011 – VELORIO A BRASILEIRA – dir. Pádua Teixeira

2015 – ÁUREA, A LEI  DA VELHA SENHORA – dir. Jean Mendonça

2017 – FRAU AMALIA FREUD – dir. Pádua Teixeira

PRÊMIOS:

1997 – Indicação Prêmio BONSUCESSO/AMPARC  -Melhor atriz

1997 – Ganhadora do Prêmio SESC/SATED – Melhor atriz

1998 – Ganhadora do Prêmio SESC/SATED – Melhor Atriz Coadjuvante

2000 – Indicação Prêmio SESC/SATED – Melhor Atriz

2001 – Ganhadora do Prêmio BONSUCESSO/AMPARC – Melhor Atriz

2001 -Indicação Prêmio SESC/SATED – Melhor Atriz

2002 – Indicação Prêmio SESC/SATED – Melhor Atriz

2004 – Indicação Prêmio SESC/SATED – Atriz Coadjuvante

2005 – Ganhadora do Prêmio SINPARC/USIMINAS – Atriz Coadjuvante

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