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Parceria entre Hapvida NotreDame Intermédica e universidade em Israel investiga a causa do Alzheimer

2 Min leitura

Estudo inovador vai analisar fatores genéticos e fenotípicos de 13 mil pacientes da empresa

 

Uma parceria internacional entre a Hapvida NotreDame Intermédica e a Universidade Bar Ilan, em Israel, vai possibilitar um projeto de pesquisa inovador focado em fatores genéticos e fenotípicos que podem estar relacionados à causa da doença de Alzheimer.

 

A equipe do Paul Feder Laboratory for Alzheimer’s Disease Research da Universidade Bar Ilan, liderada pelo professor Eitan Okun, vai investigar os mecanismos maternos que podem contribuir para o desenvolvimento da condição, identificando marcadores genéticos e padrões fenotípicos que indiquem as causas da doença. Os resultados do estudo podem, ainda, ajudar na criação de estratégias preventivas ou terapêuticas.

 

De acordo com Okun, “a colaboração entre o Paul Feder Laboratory for Alzheimer’s Disease Research e a Hapvida é uma oportunidade única para desvendar as causas subjacentes de doenças maternas que não podem ser descobertas de outra forma. Espera-se que isso beneficie diretamente a saúde das mulheres no Brasil e no mundo”.

 

Okun e sua equipe especializada em doenças neurodegenerativas vão utilizar informações de 13 mil pacientes atendidos pela empresa para conduzir a pesquisa.

 

“Essa aliança fortalece a capacidade de inovação da Hapvida, ampliando o alcance de suas pesquisas em saúde populacional e posicionando a empresa na vanguarda da pesquisa médica global”, afirma o gerente médico nacional de pesquisa da empresa, Rodrigo Sardenberg, que destaca que a experiência da equipe de pesquisadores de Israel é um diferencial fundamental para o sucesso da pesquisa. “Isso permite uma abordagem abrangente que integra avanços em neurociência, genética e epidemiologia”, avalia.

 

Contextualizando

 

O Alzheimer corresponde de 60% a 70% de todos os casos de demência no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A instituição aponta ainda que, até 2050, a doença deve afetar até 139 milhões de pessoas.

 

Em 2020, um estudo publicado na revista acadêmica “Neurology”, da Academia Americana de Neurologia, mostrou que mulheres de meia-idade têm mais chances de apresentar a doença. Já em junho, outra pesquisa conduzida por pesquisadores do Massachusetts General Brigham e das Universidades Vanderbilt e de Stanford, também dos Estados Unidos, indicou que ter uma mãe com Alzheimer pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença.

 

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