Cuba é um dos países mais polêmicos e julgados por sua história e pela política aplicada. Falar da situação desta nação sempre gerará duas posições antagônicas: uma é a defesa do regime e de seus líderes e a outra é a crítica da violação dos direitos humanos de mais de 11 milhões de pessoas.
E para compreender um pouco mais sobre este país e suas práticas legais ou impróprias, a Editora Ave-Maria apresenta: Cuba é Minha Prisão – O Testemunho Proibido Sobre o Massacre da Ditadura, de Winston Smith, cujo nome do autor é um pseudônimo ficcional para evitar represarias a ele que ainda vive em Cuba e teme por sua segurança e de sua família, seu único bem.
Em um país insular (Estado independente) do Caribe, cuja população foi regida por cinco décadas por Fidel Castro e hoje por seu irmão Raúl Castro, é comum algumas pessoas e até grupos fugirem de lá para tentarem viver com mais dignidade em outros locais do mundo. E somente um “sobrevivente” ao regime ditador imposto pela política de lá pode demonstrar o outro lado da moeda para o mundo com as emoções e dores contidas.
E é exatamente essa a proposta deste livro, que é resultado de um encontro entre o editor da Ave-Maria e um grupo de refugiados no Caribe, que entregou o original da obra para que fosse publicada e expandida ao maior número de pessoas, como se fosse um pedido de socorro para os que ficaram presos na ditadura.
Polêmico, desafiador, esclarecedor e, acima de tudo, um livro verdadeiro, humanamente possível, repleto de sentimentos e sofrimentos vividos por famílias, só que com uma dose extra ou dobrada de opressão, no qual relata um país onde a voz do povo não tem vez e, tampouco, forças para lutar por seus direitos e vontades.
Sobre o autor: O escritor desta obra vive em Cuba, mas não pode revelar-se. Não que tema a própria morte, mas a perseguição a seus familiares, seu único bem. Por isso, adotou o pseudônimo de Winston Smith, herói da obra 1984, de George Orwell. A escolha é emblemática, pois tanto o personagem de Orwell quanto o autor deste livro vivem sob um governo totalitário, sendo prisioneiros dentro de sua pátria. A diferença é que o nosso Smith é de carne e osso, o que torna seu relato muito mais aterrador.