Notícias

CNI divulga estudo sobre mercado de carbono no mundo

2 Min leitura

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou nesta terça-feira (14) o estudo Mercado de Carbono: Análise de Experiências Internacionais. O documento apresenta iniciativas da União Europeia, do México, do Western Climate Initiative (WCI) no Canadá e Califórnia, do Japão e da Coreia do Sul. O objetivo é apontar elementos comuns que possam ser úteis para a reflexão sobre a governança de um mercado de carbono no Brasil.

Os principais pilares apontados no estudo para mercados de carbono estão liderança no Executivo, descentralização, criação de novas estruturas, organização dos sistemas de compensação, interface com o setor privado e formas de interação com setores não regulados.

De acordo com dados do Banco Mundial, as iniciativas de precificação de carbono cobrem cerca de 21,5% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, com 64 iniciativas implementadas ou em estudo. Os preços de comercialização variam entre US$ 1 e US$ 137 por tonelada de CO² equivalente, sendo que mais de 51% das emissões cobertas por sistemas de precificação de carbono têm preço médio de US$ 10 por tonelada de CO² equivalente.

O estudo mostra que, nos países analisados, o sucesso na implementação de programas duradouros esteve associado a três elementos: governos com forte capacidade de articulação com o setor privado, vontade política para avançar na agenda climática como um tema de Estado, e não de governo, com um sistema de relato obrigatório de emissões.

Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o mercado regulado de carbono precisa ser planejado com uma estrutura de governança adequada para que seja viável e atrativo a investimentos. O objetivo do estudo, que foi entregue a representantes do governo e parlamentares, é subsidiar os debates da regulamentação desse mercado.

Os cinco mercados analisados têm modelos de governança distintos e, portanto, com graus diferentes de descentralização. Os programas que nascem com o desafio de integrar jurisdições de países diferentes, como o sistema de comércio de carbono europeu (EU-ETS) e a WCI, apresentam maior grau de descentralização.

De acordo com o documento, todos os programas estudados têm um ou mais entes privados em sua estrutura de governança. A função mais frequente atribuída a um ente privado é a verificação dos relatos, que é feita total ou parcialmente por ele nos cinco modelos.

A segunda função mais frequente é a de plataforma de comércio de permissões, que é executada por bolsas de valores na União Europeia e Coreia do Sul, por uma empresa privada na WCI e que, potencialmente, também será executada pela bolsa de valores no México.

https://ift.tt/2XizgTj

Relacionados
BrasilCulturaGeralNotícias

Youtubers Rafa & Luiz apresentam show inédito em Porto Alegre

1 Min leitura
CRÉDITO: Acervo Rafa & Luiz. Fenômenos do YouTube, Rafa & Luiz estão chegando em Porto Alegre para apresentação única do Teatro Sesi,…
BrasilMinas GeraisNotícias

Dino Fonseca faz show em Lagoa Santa no Dia dos Namorados

2 Min leitura
Cantor apresenta o show “Acoustic Sessions” em evento 100% open bar no Gurgel Beach Club, local que tem a icônica Torre Eiffel…
Dicas de BHGeralNotícias

Trip Food - Comida Mochileira celebra 8 anos e lança novo prato

3 Min leitura
O gastropub vai contar com programação especial neste domingo (14), na unidade Pampulha, com música ao vivo e DJ’s     O…
Power your team with InHype
[mc4wp_form id="17"]

Add some text to explain benefits of subscripton on your services.