Notícias

Ministra diz que trabalha para que sangue não se torne mercadoria

2 Min leitura


Logo Agência Brasil

Ao comentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que autoriza o processamento do plasma por empresas privadas – em tramitação no Senado – a ministra da Saúde, Nísia Trindade (foto), disse, nesta terça-feira (26), em Brasília, que o governo trabalha para evitar que o sangue humano se torne mercadoria. A declaração foi dada durante participação no programa Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov. 

“Existe uma PEC de comercialização do plasma. O plasma é fundamental para o desenvolvimento de produtos que são usados para tratamentos de doenças importantíssimas. Mas o sangue não pode ser comercializado de modo algum, não pode haver compensação aos doadores e isso foi uma conquista da nossa Constituição”, afirmou. 

Notícias relacionadas:

Acompanhada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Nísia lembrou que, atualmente, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) já trabalha no desenvolvimento de insumos derivados do sangue. Segundo ela, a instituição passa a entregar este ano, por exemplo, o fator 8 para tratamento de pessoas com hemofilia. 

“E, em 2025, [a Hemobrás] fará a entrega de outros produtos derivados do plasma. Estamos trabalhando para que o sangue não seja uma mercadoria”, concluiu a ministra da Saúde. 

Entenda a PEC

A PEC 10/2022 prevê o processamento de plasma humano pela iniciativa privada para o desenvolvimento de novas tecnologias e a produção de medicamentos. O texto entrou na pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal no último dia 13, mas foi retirado de pauta a pedido da relatora, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), que solicitou mais tempo para construir uma proposta de consenso com senadores e com o governo.  

A votação da PEC já foi adiada sete vezes na comissão por ser considerada polêmica. A relatora havia incluído no projeto original a proposta de pagamento ao doador em troca da coleta do plasma, o que gerou reações contrárias de diversos senadores e também de órgãos públicos. Não há uma nova data para a análise da proposta na CCJ.  

O plasma é a parte líquida do sangue, resultante do processo de fracionamento do sangue total, obtido de doadores voluntários dos serviços de hemoterapia. Ele pode ser usado para a produção de medicamentos hemoderivados, como albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação utilizados por pessoas com doenças como a hemofilia. 

https://ift.tt/XHADvSf

Relacionados
BrasilCulturaGeralNotícias

Banda Mole de BH anuncia o retorno às origens em 2026

2 Min leitura
Banda Mole 2025 – JC Martins. Com 51 anos de alegria, o bloco mais tradicional da capital mineira agita o Centro da…
GeralNotícias

COMUNICADO OFICIAL – CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL PARA ELEIÇÃO DA DIRETORIA

1 Min leitura
O Instituto João Ayres, organização da sociedade civil regularmente contém, inscrito no CNPJ sob o nº 08.215.473/0001-18, por meio de seu Presidente,…
BrasilCulturaGeralNotícias

Espetáculo musical "A Sbørnia Kontr'Atracka" faz única apresentação amanhã em BH

4 Min leitura
Foto: Nilton Santolin.   Com a concepção e direção de Hique Gomez, montagem ocupa o Teatro Sesi Minas com a sua mistura…
Power your team with InHype
[mc4wp_form id="17"]

Add some text to explain benefits of subscripton on your services.