Policiais federais cumpriram nesta terça-feira (28) mandados de busca e apreensão para apurar suspeita de corrupção no Instituto de Previdência de Campos dos Goytacazes (Previcampos), no norte fluminense. A Justiça autorizou o cumprimento de 18 mandados, por meio da Operação Rebote, da Polícia Federal (PF).
Segundo a PF, as fraudes ocorriam com a utilização de uma empresa de consultoria, que realizava, de acordo com a polícia, lobby entre os fundos de investimento e os responsáveis pela Previcampos. As investigações mostram que o dinheiro foi desviado por meio da compra de “títulos podres”, ou seja, títulos de baixa qualidade em que os emissores não costumam pagar os investidores.
Notícias relacionadas:
- Polícia Federal combate fraudes bancárias em 10 estados.
- Operação da PF combate abuso sexual infantil em 24 estados e no DF .
Um dos alvos da operação desta terça-feira foi a ex-governadora fluminense (2003 a 2006) Rosinha Garotinho, que, na época dos fatos apurados, era a prefeita de Campos (2009 a 2016).
Em vídeo publicado nas redes sociais do marido, o também ex-governador (1999 a 2002) e ex-prefeito de Campos (1989 a 1992; 1997 a 1998) Anthony Garotinho, Rosinha disse que a única acusação que pesa contra ela é ter indicado gestores e membros do comitê da Previcampos que “aparentemente” não tinham conhecimento para o exercício das funções.
“Dizer que aparentemente as pessoas possam não ser qualificadas, é um achismo. Não é nem uma afirmação”, disse Rosinha. “Essa foi a acusação [contra mim]. É um absurdo, é só para fazer mais um escândalo, mais uma perseguição contra a nossa família. O fundo de Previdência nem passa pelo prefeito. Não sou [não fui] ordenadora de despesa”.
https://ift.tt/1QhzXvj