Notícias

PGR pede reconhecimento da omissão de governos na proteção ambiental

2 Min leitura


Logo Agência Brasil

A procuradora-geral da República em exercício, Elizeta Ramos, defendeu nesta quinta-feira (7), no Supremo Tribunal Federal (STF), que seja reconhecida a omissão dos governos estaduais, municipais e federal na proteção do meio ambiente. Elizeta se manifestou durante o julgamento de ações que questionam a política ambiental adotada no governo de Jair Bolsonaro.

No parecer, a procuradora reconheceu o “estado de coisas inconstitucional” na área ambiental. Para Elizeta, embora o atual governo tenha adotado medidas de combate às queimadas e ao desmatamento, o país tem histórico de “negligência ambiental”, e as medidas precisam ser implementadas continuamente.

Notícias relacionadas:

Elizeta também avaliou que os índices de desmatamento da Amazônia e do Panatanal são alarmantes.

“Estamos diante de uma emergência climática, que ameaça direitos individuais, sociais, ambientais e econômicos. Os efeitos da crise climática se fazem presentes, como podemos sentir nos últimos anos, e para o seu futuro espera-se o cumulativo agravamento”, afirmou.

Após a manifestação da procuradora, o julgamento foi suspenso. A data da retomada não foi definida.

Ontem (6), o Supremo ouviu as sustentações orais dos partidos e entidades envolvidos no processo.

Julgamento

Estão em julgamento três ações protocoladas em 2020 pelo PT, PSOL, Rede Sustentabilidade e entidades que atuam em defesa do meio ambiente.

As partes pedem que o Supremo reconheça o “estado de coisas inconstitucional” na área ambiental e determine que os governos federal, estadual e municipal tomem medidas de proteção ao meio ambiente no país, sobretudo contra queimadas criminosas e desmatamento ilegal nos biomas da Amazônia e do Pantanal.

As ações começaram a ser julgadas em abril de 2022, quando a relatora dos processos, ministra Cármen Lúcia, votou pelo reconhecimento do chamado estado de coisas inconstitucional em matéria ambiental, ou seja, pela admissão de que medidas tomadas pelo governo Bolsonaro em relação à matéria são inconstitucionais e justificam a intervenção do Judiciário.

A ministra também determinou que o governo federal formule, em 60 dias, um plano de execução efetivo de combate a crimes ambientais e de diminuição do desmatamento ilegal em terras indígenas e unidades de conservação na Amazônia Legal.

Apesar voto da relatora, um pedido de vista feito pelo ministro André Mendonça interrompeu o julgamento, que foi retomado nesta quarta-feira (6).

https://ift.tt/q8sCo4I

Relacionados
BrasilCulturaGeralNotícias

João Gomes, Mestrinho e Jota.pê apresentam o show "Dominguinho" em Belo Horizonte

2 Min leitura
João Gomes, Mestrinho e Jota.pê – @kaiocads. Evento no Parque Ecológico da Pampulha será realizado no dia 07 de fevereiro  O que…
GeralNotícias

O encontro do ano entre Thiaguinho e Belo em BH já tem mais de 80% dos ingressos vendidos

2 Min leitura
Thiaguinho e Belo – Divulgação.   Evento que apresenta os dois shows completos acontece no dia 11 de outubro, na área externa…
GeralNotícias

Histórias - O Show do Século reúne os maiores nomes do sertanejo em BH

5 Min leitura
Histórias – O Show do Século Divulgação.  Chitãozinho & Xororó, Daniel, César Menotti & Fabiano e Zezé Di Camargo & Luciano são…
Power your team with InHype
[mc4wp_form id="17"]

Add some text to explain benefits of subscripton on your services.