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Projeto vai medir qualidade da conectividade nas unidades de saúde

2 Min leitura

O Núcleo de Informação de Coordenação do Ponto Br (Nic.Br), ligado ao Comitê Gestor da Internet, e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) lançaram nesta quarta-feira (30) um projeto de monitoramento da qualidade da conexão à internet em unidades de saúde.

A plataforma, que ganhou o nome “Conectividade em Saúde”, vai mapear quais estabelecimentos públicos de saúde possuem acesso à Internet e como está a situação desta em cada um desses locais.

A plataforma está disponível e pode ser acessada por qualquer pessoa, não somente gestores de saúde. Mas os medidores foram instalados em quatro estados na fase piloto do projeto: Roraima, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Paraná.

Serão cruzadas informações de bases de dados de saúde e de conectividade. Será usado um medidor de sinal de Internet chamado Simet, desenvolvido pelo NIC.Br. Essa tecnologia serve tanto para banda larga fixa como móvel.

Serão avaliadas a banda, a latência e a perda de informações durante a transferência dos dados. “Todas essas métricas precisam ser consideradas na avaliação da qualidade da internet, pois elas impactam a experiência do usuário e o tipo de atividade que pode ser feita”, explica Cristiane Millan, que atuou no desenvolvimento da ferramenta.

Na Saúde, por exemplo, o envio de um prontuário ou de um dado sobre um paciente demanda menos do que uma videochamada para uma consulta ou até mesmo para a realização de um procedimento (como assistência à distância durante uma cirurgia). Por isso, a importância de mapear a qualidade da conexão em cada unidade.

A vice-presidente do Conasems, Cristiane Pantaleão, relatou cidades que sofrem com a qualidade da conexão à internet, o que dificulta o funcionamento de serviços, como o prontuário eletrônico.

“Temos esse problema [de qualidade do acesso à internet] em todo o país. Isso dificulta o trabalho das secretarias municipais e estaduais de saúde e do Ministério da Saúde. Não sabemos onde a qualidade é melhor, onde é pior e como apoiar. Por isso esta iniciativa é bem-vinda”, disse.

Alexandre Barbosa, do NIC.Br, destacou que o uso de tecnologias digitais cresceu nos últimos anos, especialmente impulsionado pela pandemia e pelas restrições impostas por ela, como as medidas de distanciamento.

Ele ressaltou que a produção de dados é fundamental para avaliar a situação de um setor e para que os gestores possam identificar problemas, compreender o desempenho das políticas e tomar decisões.

“A produção de dados para que possamos monitorar a situação do progresso da adoção de tecnologias digitais na área da saúde é fundamental. Sem dados não existe visibilidade. Se não consegue medir a qualidade da conexão, não existe o debate político, não é possível fazer políticas públicas baseadas em evidências”, pontuou.

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