Nos esportes coletivos, o erro pode passar totalmente despercebido ou pode crucificar aquele que errou a jogada. A falha de Alex no rebote decisivo no jogo de basquete contra a Argentina poderia nem ser lembrado como muitos outros rebotes defensivos desperdiçados na partida.
Marta poderia ter sido cobrada eternamente pelo erro na cobrança de pênalti no jogo contra a Austrália, mas foi “salva” pelo erro australiano e a classificação da Seleção feminina de futebol às semifinais.
Erros semelhantes acontecem em muitos momentos nos jogos de handebol, basquete, polo aquático, hóquei na grama, etc..
No vôlei, por exemplo, o saque pode até pegar na redinha. Se cair do lado do adversário, ponto para o sacador que sacou mal. Incrível!
Já em outros esportes não se tolera o erro. Uma falha no tiro esportivo, tiro com arco, saltos ornamentais, por exemplo, acaba com o desempenho do atleta. Na natação, uma má saída compromete toda a prova. E uma aproximação na chegada pode custar até um pódio.
Nos esportes de lutas um erro também pode ser fatal. O judô, mais uma vez, foi um grande exemplo, com combates sendo decididos no primeiro vacilo.
O atletismo, principal modalidade olímpica, não é diferente. Na noite deste domingo, na disputa da final dos 100 metros rasos, a tensão vai tomar conta do Engenhão. Os segundos que vão anteceder a largada serão vividos em completo silêncio.
Se Usain Bolt “queimar” a largada, ficará de fora e o tricampeonato olímpico vai virar apenas um sonho. O maior velocista de todos os tempos pode ser eliminado por apenas um erro. É justo? No esporte, como na vida, não há justiça.