Lacerda atesta baixo crescimento da receita
“Estamos segurando as contas sem prejudicar os serviços. A maioria das obras tem financiamento
*Amália Goulart – Hoje em Dia

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), admitiu que a administração municipal amarga baixo crescimento das receitas neste ano, o que gerou um controle maior dos gastos. Ele negou porém que a arrecadação será baixa. “Não está em baixa. Apenas não cresceu tanto como vinha crescendo nos últimos anos”, afirmou.

No fim de 2013, a prefeitura esperava arrecadar R$11,46 bilhões neste ano. Até este mês, o valor está em R$ 7,3 bilhões, conforme o portal da transparência da administração municipal. “Mas estamos com o Refis (programa de refinanciamento de dívidas) em andamento, está tendo um bom resultado”, alegou.

“Temos que nos adaptar aos novos tempos: não cresce (a receita) como crescia no passado)”, completou.
De acordo com Lacerda, o caixa mais vazio que o previsto não terá como consequência a paralisação de obras. “Estamos segurando as contas sem prejudicar os serviços. A maioria das obras tem financiamento. Não tem obra parando por falta de recurso”, garantiu.

No ano passado, a Prefeitura de BH conseguiu arrecadar R$ 8,8 bilhões.

Para garantir dinheiro em caixa, a administração também encaminhou projetos de lei à Câmara Municipal viabilizando aumento de tributo e taxa como o Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), alvo de polêmica entre os vereadores, e a taxa para construção. Também pretende vender imóveis.

Danilo de Castro volta ao governo

Coordenador da campanha derrotada do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República, Danilo de Castro retornou nessa terça-feira (28) ao cargo de secretário estadual de Governo. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado, o “Minas Gerais”. Danilo havia deixado o posto para cuidar da empreitada eleitoral tucana.

Deve ficar no cargo por dois meses, quando toma posse o novo governador, Fernando Pimentel (PT), adversário político do secretário. Danilo não foi o único a retornar para uma curta temporada. Assessores do governo mineiro que haviam deixado os cargos também voltaram. Eles tinham saído para participar da campanha de governador do também candidato derrotado Pimenta da Veiga (PSDB).