Governadores de diferentes unidades da Federação se manifestaram nesta terça-feira (1º) determinando o desbloqueio de rodovias que foram interditadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que não aceitam o resultado das eleições presidenciais.
Os bloqueios têm causado uma série de prejuízos, como o transporte de oxigênio hospitalar e o desabastecimento de aeroportos. No primeiro pronunciamento feito depois do resultado das eleições , na tarde de hoje, Bolsonaro criticou as manifestações, que prejudicam a população.
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No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que é preciso respeitar o resultado das urnas e condenou os bloqueios. Ele também informou que autorizou todos os meios legais para garantir os direito de ir e vir nas rodovias de acesso à capital.
“O resultado das urnas deve ser respeitado e o bloqueio das vias públicas é ilegal. Estou acompanhando os movimentos junto às forças de segurança do DF, que estão autorizadas a usar todos os meios legais para resolver o problema e garantir o direito da maioria”, postou em uma rede social.
Em Minas Gerais, o governador Romeu Zema (Novo) também pediu ação das forças estaduais de segurança para liberar vias bloqueadas no estado.
“Solicitei às nossas Forças de Segurança para desobstruir qualquer via ou estrada interditada por manifestações. A eleição já acabou, temos que assegurar o direito de todos de ir e vir, e também que mercadorias cheguem onde precisam pra não haver desabastecimento. Vamos cumprir a lei”, postou.
Pela manhã, o governador de São Paulo Rodrigo Garcia (PSDB) também já havia se manifestado. “Bloqueio de estradas é inadmissível. As pessoas têm o direito de ir e vir”. Segundo ele, um gabinete de crise foi montado para garantir a liberação das estradas paulistas.
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