Cirurgiã plástica há 10 anos, Fernanda Vendette, procura 30 voluntários para sua pesquisa de doutorado em câncer de pele, na Universidade de Brasília (UnB). Para participar da pesquisa e tratamento, os voluntários precisam do diagnóstico de câncer de pele superficial e ter acima de 18 anos.
Vendette explica que, apesar de ser uma pesquisa, o novo tratamento é eficaz e já possui vários resultados positivos. Além disso, o tratamento é menos agressivo. Em muitos casos é preciso realizar uma cirurgia para remover os tumores de câncer de pele.
“É uma forma de tratamento, terapia fotodinâmica, que se usa o fotossensibilizante e a luz. Essa terapia já existe há algum tempo, a diferença nessa pesquisa é que os medicamentos são feitos em nanotecnologia. Ou seja, a matéria é manipulada em átomos”, explicou a cirurgiã.
Por ser uma pesquisa, o tratamento é gratuito e custeado pela UnB. Pessoas com lesões de câncer de pele já tratadas, com doenças autoimunes ou doenças genéticas não podem fazer o tratamento. “Eu também faço a biopsia gratuita, com meu material, para retirar a lesão e diagnosticar”, completou Vendette.
A cirurgiã afirma que o tratamento cura a doença ainda no nível superficial. “É um tratamento curativo e substitui a cirurgia. A vantagem desse tratamento é que ele é menos agressivo. Nas cirurgias, geralmente, têm-se lesões grandes. Esse tratamento não deixa marcas”.
Os interessados em agendar uma avaliação devem entrar em contato através dos telefones: 3224-9595/ 9213-2142. Normalmente, em apenas uma sessão todo o procedimento é realizado.
Câncer de pele
O câncer de pele é o tipo mais comum na população – cerca de 25% dos cânceres do corpo humano são de pele. Esse tipo de câncer é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõe a pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, por isso existe diversos tipo de câncer de pele.