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Minas Arena aciona Justiça para cobrar dívida do Cruzeiro referente a cláusulas contratuais

2 Min leitura

Concessionária do Mineirão, a Minas Arena divulgou nota oficial no início da noite desta quinta-feira informando que cobra na Justiça dívidas do Cruzeiro relativa a cláusulas contratuais não respeitadas. O valor total exigido pela administradora do estádio é de R$ 9 milhões, valor consideravelmente superior aos R$ 5,5 milhões de abril de 2015.

De acordo com a Minas Arena, “foram enviados 35 ofícios de cobrança ao clube ao longo dos dois últimos anos”. A diretoria celeste deixou de efetuar o pagamento das taxas depois da partida final da Copa Libertadores de 2013, entre Atlético e Olimpia. Na ocasião, o Galo fez um acordo mais vantajoso e conseguiu benefícios que o clube celeste não desfrutava.

O Superesportes tentou contrato com o presidente Gilvan de Pinho Tavares, que não atendeu as ligações e nem respondeu as mensagens. A reportagem também não conseguiu localizar Fabiano de Oliveira Costa, diretor jurídico do clube. No passado, o Cruzeiro chegou a alegar um suposto favorecimento ao Atlético (relembre aqui), fato negado pela Minas Arena em publicação enviada à imprensa.

Confira a nota oficial da Minas Arena:

Com relação à cobrança judicial referente à dívida do Cruzeiro com a Minas Arena, a empresa informa que não mediu esforços para que o clube efetuasse o acerto dos valores sem a necessidade de uma ação judicial. Na tentativa de solucionar essa pendência financeira, além de reuniões e propostas de negociação, foram enviados 35 ofícios de cobrança ao clube ao longo dos últimos dois anos. O contrato de fidelidade firmado entre Minas Arena e o Cruzeiro estipula que as despesas das partidas oficiais sejam divididas entre as partes.

A Minas Arena ressalta que nunca existiu contrato de fidelidade entre a concessionária e o Atlético, e que o clube utilizou o estádio na partida final da Copa Libertadores 2013 em função de decisão unilateral do Governo do Estado, comprovada por meio de ofício enviado à empresa, que assim determinou com base em prerrogativa estabelecida no contrato de Parceria Público-Privada (PPP).

Vale lembrar que a clausula referente à aquisição de direitos e deveres pelo Cruzeiro, concedidos a outro clube, somente entraria em questão, caso existisse contrato de fidelidade com qualquer outra agremiação, o que não é o caso.

A concessionária ressalta também que a empresa tem a obrigação legal de zelar pela boa administração do complexo e que a ausência de recebimento de receitas interfere diretamente no desempenho da concessão. Assim sendo, cobrar judicialmente a dívida do clube é necessário, uma vez que esta inadimplência pode chegar a impactar os cofres públicos.

A concessionária reafirma que está de portas abertas para conversar sobre novos acordos ou renegociação do contrato vigente e que se esforça para que o Mineirão esteja sempre preparado para receber, da melhor forma, os clubes mineiros interessados em mandar suas partidas no estádio.

A Minas Arena esta à disposição para quaisquer esclarecimentos que os órgãos de imprensa julgarem necessários.

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