Literatura

13º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil

2 Min leitura

Tradicional premiação, que surgiu há quase 40 anos na Espanha, chega à 13ª edição no Brasil com o propósito de estimular a produção literária nacional e aproximar as crianças e os jovens da literatura

Até dia 10 de fevereiro, aqueles que sonham em publicar um livro para ou mesmo os que já têm obras publicadas poderão se inscrever no 13º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil, que acontece todo ano no Brasil e em outros oito países como Espanha, México, República Dominicana, Peru, Porto Rico, Chile, Colômbia e Argentina.

No Brasil, o prêmio existe desde 2005. O autor vencedor, além de ter seu original publicado na coleção Barco a Vapor, recebe um adiantamento de R$ 40 mil no que se refere aos direitos autorais. A análise das obras é feita por dois júris formados de profissionais e especialistas em literatura. Apenas um original é selecionado, independentemente da categoria, se infantil ou juvenil.

A edição do ano passado, em cujos júris estavam nomes como o do escritor e crítico literário Julián Fuks e do jornalista e mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP Manuel da Costa Pinto, teve como vencedor Lucas Carvalho com Deslumbres e assombros de uma jornada fabulosa. A obra traz um narrador ultraconsciente que discute os caminhos da própria história e convoca de forma bem-humorada a participação do leitor, além de retomar a tradição das narrativas de aventura.

No Brasil até o momento já são onze livros publicados. Entre eles, estão O coelho que não sabia gatês, do autor iniciante Thiago Irley, nascido na Paraíba e morador de Curitiba, Adeus é para super-heróis, da jornalista mineira Isabela Noronha, O rapaz que não era de Liverpool, do escritor gaúcho Caio Riter e A guardiã dos segredos de família, da premiada escritora mineira Stella Maris.

As inscrições para concorrer ao prêmio são gratuitas e podem ser feitas pelo link: http://barcoavapor.edicoessm.com.br/#!/cadastro. O Prêmio Barco a Vapor é uma realização da Fundação SM e Edições SM.

História do Prêmio Barco a Vapor

Criado pela Fundação SM, o Prêmio Barco a Vapor surgiu na Espanha, em 1978, com a missão de ampliar o número de autores e a relevância da literatura infantil e juvenil. No país espanhol, uma informação curiosa é que a premiação, que recebe intenso apoio do governo e de ações de voluntários, é feita pela própria rainha Letícia, acompanhada de Cristina Cifuentes, presidente da Comunidade de Madri, e do Secretário de Estado da Educação, Formação Profissional e Universidades, Marcial Marín Hellín.

“O Prêmio Barco a Vapor estabelece uma ponte entre autores e leitores, ao valorizar e assegurar a publicação de obras inéditas da literatura infantojuvenil. Para a Fundação SM, o Prêmio configura uma oportunidade de fomento à leitura e à produção literária, um dos pilares de nossa atuação global”

Pilar Lacerda, Diretora da Fundação SM Brasil

Sobre a Fundação SM

A Fundação SM é uma instituição sem fins lucrativos, que tem a missão de contribuir para o desenvolvimento integral das pessoas por meio da educação. Suas ações são norteadas por quatro pilares: Formação e valorização dos professores; Fomento à leitura e à produção literária; Apoio a projetos socioeducativos e Apoio à pesquisa educacional.

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