Notícias

Protestos na Argentina têm momentos de tensão e dois detidos

2 Min leitura


Logo Agência Brasil

Movimentos populares e organizações sociais da Argentina protagonizaram a primeira grande mobilização na Plaza de Mayo contra as medidas econômicas anunciadas pelo novo presidente do país, Javier Milei. O ato foi marcado pela forte presença policial, momentos de tensão e pessoas detidas, o que pôs à prova o protocolo “antipiquetes” do Ministério da Segurança, comandado por Patricia Bullrich.

“É uma mobilização pacífica. Não queremos nenhum tipo de confronto”, disse à rádio local Eduardo Belliboni, que lidera um grupo de protesto de esquerda, Polo Obrero, que foi o primeiro a convocar a manifestação. Antes da chegada à emblemática praça de Buenos Aires, no entanto, houve um foco de confusão entre polícia e manifestantes. Duas pessoas foram detidas e um policial foi ferido no braço. Mas o ato continuou logo em seguida e a marcha seguiu em direção à Plaza de Mayo.

Notícias relacionadas:

O ato ocorreu depois que Bullrich apresentou um “protocolo” para manter a ordem pública, que permite que as forças federais impeçam os manifestantes de realizar protestos que bloqueiem vias. Algumas organizações sociais disseram que o protocolo vai longe demais e compromete o direito de protestar.

Manifestantes levavam cartazes dizendo “não ao ajuste de Milei”, “abaixo ao plano motosserra de ajuste de Milei” e “não ao protocolo de Bullrich”. Na praça, as organizações envolvidas no ato leram um documento no qual avisavam que “encherão as ruas e praças de todo o país” em “defesa do direito ao protesto” e contra o “plano de ajuste e miséria” do novo governo.

Por cerca de uma hora, o presidente acompanhou o desenrolar dos protestos e o desempenho do plano de segurança de Bullrich do Departamento Central de Polícia.

Ajuste econômico

Milei, que assumiu o cargo no início deste mês com a promessa de cortar os gastos públicos, tem anunciado nos últimos dias planos abrangentes para reformar a economia e reprimir protestos, criando um possível confronto com grupos sociais que têm se comprometido a se opor à sua “terapia de choque”.

Na semana passada, ele anunciou uma desvalorização de 54% do peso, a moeda oficial do país, cortes em subsídios e o fechamento de alguns ministérios do governo, ações, segundo Milei, necessárias para enfrentar a aguda crise econômica da Argentina.

Ao mesmo tempo, anunciou aumento no pagamento de programas sociais, mas avisou que as pessoas que bloquearem as ruas em protestos poderão perder o direito de receber benefícios do Estado.

*Com informações das Agências Télam e Reuters

https://ift.tt/dmQHPEp

Relacionados
BrasilCulturaGeralNotícias

Henrique & Juliano arrastam multidão ao Mineirão em único show do ano na capital mineira

2 Min leitura
Espetáculo visual no Mineirão – BS Fotografias. Mais de 50 mil pessoas se reuniram no Gigante da Pampulha no último sábado (20),…
GeralNotícias

Menos é Mais desembarca em BH na próxima semana com a segunda edição do Churrasquinho

2 Min leitura
Grupo Menos é Mais – Créditos: Jhonnathas Franco.   Com mais de 4 horas de show, nova turnê do grupo vai proporcionar…
GeralNotícias

Babilak Bah inicia instalação das esculturas de três metros de altura no Parque Lagoa do Nado

3 Min leitura
As obras produzidas em ferro passam a compor a paisagem do local por um ano e a inauguração acontece neste domingo, 21…
Power your team with InHype
[mc4wp_form id="17"]

Add some text to explain benefits of subscripton on your services.