*DA REDAÇÃO
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nessa sexta-feira, 22, que não vai tentar, neste momento da campanha, aproximação com políticos e candidatos do PSB que não se afinam com a candidata a presidente Marina Silva, substituta de Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo no dia 13 de agosto.
“Tenho grande respeito pelo PSB e não vou fazer nenhuma ação de cooptação. Se, ao longo, da caminhada, alguém se interessar pelo nosso projeto, será bem vindo. Não vou mudar nada, tenho um programa que não é um improviso, vem sendo construído há muito tempo”, afirmou o candidato durante visita à Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR).
Aécio também criticou duramente o que considera interferência do governo no Tribunal de Contas da União (TCU), que deverá julgar em breve se torna indisponíveis ou não os bens da presidente da Petrobras, Graça Fortes, por responsabilidade na compra da refinaria de Pasadena, no Texas.
A coligação de Aécio pediu ao Ministério Público Federal (MPF) que investigue a informação de que Graça e o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró transferiram bens para parentes depois que o tema da venda da refinaria veio a público. “É muito preocupante a interferência da Advocacia Geral da União em outros Poderes. Ao contrário do que o governo pensa, o TCU não é um órgão submetido ao Poder Executivo”, disse o candidato.