Robinho é tratado com zelo por parte do Atlético-MG. Ele foi apresentado como estrela e não é à toa que foi o único jogador a desfilar com o uniforme assinado pela DryWorld, em fevereiro passado. Em campo, tem feito a sua parte – já são dez gols em 11 partidas disputadas. Entretanto, há cautela por parte da comissão técnica com o dono da camisa 7.
O receio de perder o craque por algum problema físico faz com que Diego Aguirre aja com cuidado em relação à sua escalação. O uruguaio teme perder o diferencial de sua equipe para a disputa da Copa Libertadores da América.
De olho na competição internacional, o treinador optou por descansá-lo no duelo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro. O principal motivo era o desgaste do Rei das Pedaladas e o estado do gramado do estádio Bernardo Rubinger Queiroz, em Patos de Minas.
“Foi uma opção que achamos que era boa, condicionada por quinta-feira (14, data da partida contra o Melgar, pela Libertadores), e às vezes temos que proteger alguns jogadores com opções. Era uma opção boa para ganhar o jogo. Depois, com Robinho e Dátolo, achei que pudéssemos vencer, mas não foi assim. Seguimos com o empate”, afirmou.
“Nós sabíamos que seria um jogo de muitas dificuldades. Tivemos um jogo com um desgaste físico e psicológico muito grande na quinta-feira e sabíamos que o gramado atrapalharia a qualidade técnica”, acrescentou.
Esta não é a primeira vez que Diego Aguirre opta por deixar Robinho entre uma de suas opções. Ele foi poupado também nos jogos contra Independiente Del Valle (Independência), Colo-Colo (Independência), Tupi e Tricordiano. O motivo é simples: o atacante ainda não alcançou a forma física ideal e deve chegar a sua plenitude durante a fase final da Copa Libertadores.
Vale destacar que o craque já teve que se ausentar de alguns compromissos do Atlético devido a um problema clínico. Ele foi picado por um inseto e a reação causou febre e dor muscular. O jogador, inclusive, teve que interromper as atividades físicas mais intensas na Cidade do Galo.